Workshop - Imagens geradas pela Inteligência Artificial: perspectiva crítica sobre representações e vícios algorítmicos
Resumo: Este workshop tem como principal demonstrar através do uso da plataforma Microsoft Bing, as potencialidades e as fraquezas relacionadas à criação de imagens com o auxílio da Inteligência Artificial. O workshop está dividido da seguinte forma:Parte I: História da IA; Principais definições; Programação Neurolinguística; Modos de funcionamento. Parte II: Atividade prática com os participantes e roda de conversa com as principais reflexões sobre os resultados obtidos. Parte III: Os debates éticos sobre a IA; Colonialismo de dados e racismo algorítmico; Culto à informação e as problemáticas na mídia. Espera-se que ao final deste Workshop, os participantes: (1) aprendam sobre a história da IA, bem como suas principais características e definições; (2) tenham aprendido a utilizar a ferramenta Microsoft Bing; (3) desenvolvam uma perspectiva crítica, enquanto pessoas e enquanto profissionais sobre as limitações da Inteligência Artificial, sob perspectiva da criação de imagens.
Proponente: Talita Souza Magnolo. É professora Substituta na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Coordenadora do Projeto de Extensão "MemórIA". Doutora e Mestre pelo PPPGCOM/UFJF. International Visiting Research Fellow na Universidade de Brown, EUA. Coordenadora do Prêmio José Marques de Melo (2023-2027). Vice-líder do Grupo de Pesquisa (CNPQ) "Comunicação, Cidade e Memória".
Oficina 1 - Criação de Conteúdo Digitais para a Divulgação Científica na Amazônia
Resumo: A proposta da oficina é propor conteúdos de divulgação cientifica que tenham relação com a Amazônia, considerando as suas diversas nuances e público-alvo. A ideia que esses conteúdos possam contribuir para minimizar a produção de fakes news nas mais diversas áreas, contendo as seguintes temáticas: -O que é divulgação científica/ A região amazônica e sua diversidade/ conhecendo o seu público-alvo/definindo um tema/ pesquisa para a produção de conteúdo/ o uso da linguagem simples, tradução de conteúdo científico para as redes e revisão de especialistas/ escolha de formato para conteúdos (carrossel/reels/stories)/interação com o público-alvo/exemplos práticos/tempo para produção de propostas de conteúdos para as redes digitais. Ao final da oficina espera-se que o participante consiga produzir ou aperfeiçoar seus produtos para as redes sociais digitais com foco na divulgação científica.
Proponente: Francisco Soares Chagas de Souza. É turismólogo e jornalista, especialista em políticas públicas de turismo e lazer e atua no Instituto Evandro Chagas desde 2013, onde já trabalhou no Museu da Instituição, Assessoria de Comunicação durante a pandemia de 2020 a 2023 e se tornou Chefe da Tecnologia da Informação e Comunicação do órgão. Já teve um blog de literatura que concorreu a premiações de jornalismo no Pará.
Oficina 2 - Jornalismo e Comunicação pública nas Instituições Federais de Ensino (Ifes)
Resumo: O objetivo da oficina é oferecer aos participantes a reflexão e o debate sobre o conceito de Comunicação Pública e sobre a sua implicação no fazer jornalístico de Instituições Federais de Ensino (Ifes), a partir da experiência na UFRJ. Para isso, serão apresentados o conceito e os princípios da Comunicação Pública, focando na relação das instituições com o cidadão. Também serão abordados temas como deveres do Estado e os direitos do cidadão em relação à comunicação pública; Direito à informação; Discussões sobre o interesse público e o interesse privado; e o papel da informação na construção de uma sociedade mais justa. Ao final da oficina serão apresentados na prática assuntos em materiais jornalísticos de diferentes Ifes para a discussão e debate acerca das características de comunicação pública presentes ou não nos materiais.
Proponente: Vanessa Almeida da Silva. É jornalista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense, mestra em Relações Étnico-Raciais (PPRER) pelo CEFET/RJ e graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela PUC-Rio. Na UFRJ é coordenadora do projeto de extensão “Laboratório Conexão UFRJ: Jornalismo, Ciências e Cidadania”.
Oficina 3 - Fake News: jornalismo, riscos e modos de checagem
Resumo: Com o avanço da internet e o surgimento das redes sociais, a forma de circulação de informações ganhou outros sentidos. Junto desses ambientes estão as chamadas fake news que, de acordo com Magaly Prado (2022), compreendem em informações que têm o intuito de disseminar a desinformação, buscando “atingir de forma rápida e viralizada, determinado público, escolhido por meio de análise de dados”. As fakes news não devem ser confundidas com jornalismo, pois se algo é falso, não é notícia. Assim, com foco em reforçar a importância do jornalismo e boas práticas, a oficina tem como foco apresentar a dinâmica das fake news e como estas se aproximaram do jornalismo nos últimos anos. Outro ponto é apresentar os riscos que a produção e disseminação de informações falsas causam ao jornalismo e à sociedade, como também os modos de checagem de conteúdo. Para as discussões apresentadas na oficina, dialogaremos com Nilson Lage (2014), Mauro Wolf (2003), Clarice Wandle (2019), Suzana Barbosa (2001), Magaly Prado (2022), dentre outros. A oficina será subdividida em três temáticas: jornalismo (conceito de notícia; percurso histórico dos meios de comunicação e redes sociais; chegada das fake news); os riscos (conceito; tipos de informações falsas; problemáticas das fake news); modos para checagem (como verificar informações e o trabalho de agências jornalísticas no combate à desinformação).
Proponente: Pâmela Rocha de Freiras. É mestranda em Letras: Linguagem e Identidade, pela Universidade Federal do Acre (Ufac), especialista em Jornalismo Digital pela Unyleya e bacharel em Jornalismo pela Ufac. Durante os anos de 2018 a 2023 atuou como jornalista nos portais ContilNet Notícias e Agazeta.net, também trabalhou na produção da TV Gazeta, afiliada da Record TV no Acre.
Oficina 4 - Introdução à análise de corpus textual com o software Iramuteq
Resumo: A oficina propõe uma introdução ao software livre Iramuteq e suas ferramentas para análises de corpus textual, enfatizando as possibilidades de aplicação do software em pesquisas sobre Comunicação na Amazônia. A oficina realizará uma apresentação geral do software, de seus benefícios e limitações, da preparação do corpus e detalhará a ferramenta de Classificação Hierárquica Descendente (CHD ou Método de Reinert). Os participantes também conhecerão a aplicação do software Iramuteq em pesquisas que abordem os temas Comunicação e Amazônia, realizadas pela ministrante da oficina. Por fim, será proposto aos participantes a realização de um exercício de aplicação da ferramenta CHD em um corpus já construído e preparado. Para a realização da oficina, é necessário que os participantes instalem o software em seus computadores, viabilizando a realização da atividade proposta. As orientações para instalação do Iramuteq, organizadas pela ministrante, serão enviadas previamente para os inscritos na oficina.
Proponente: Renata de Lima Sousa. É Jornalista na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), especialista em Assessoria de Comunicação pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e graduada em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Oficina 5 - O irmão do Rádio: como produzir um podcast jornalístico
Resumo: Definido pelo dicionário New Oxford American como gravação digital de um programa, o Podcast é um produto audiovisual apontado como um irmão do rádio, segundo a pesquisadora Nair Prata (2008) Com base nesse conceito, a proposta desta oficina é de ensinar como produzir um podcast jornalístico, da criação do projeto ao produto final. Utilizando de recursos das tecnologias de informação e comunicação (TICs), essa oficina será voltada a estudantes de jornalismo e jornalistas formados para mostrar que mesmo com poucos recursos, conseguimos produzir um podcast autoral, independente e com uma ótima qualidade. Além disso, buscaremos nesta oficina realizar uma breve revisão teórica do assunto e mostrar quais ferramentas e equipamentos utilizar para desenvolver este produto. Queremos estimular aos participantes a prática jornalística de um novo viés integrado no rádio jornalismo, jornalismo digital e produção audiovisual.
Proponente: Gabriel Ferreira Fragata. É Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA/Ufam), Bacharel em Comunicação Social-Jornalismo pelo Icsez-Ufam, Especialista em Jornalismo Digital pela Estácio; Repórter de política do site BNC Amazonas, repórter colaborador de rádio da Rede de Notícias da Amazônia (RNA), diretor do PodTrinus e idealizador do podcast jornalístico Vozes da Margem.
Oficina 6 - O ecossistema de comunicação alternativa e os novos modelos de financiamento
Resumo: Essa oficina apresenta e contextualiza conceitos no campo da comunicação alternativa (mídia independente, comunicação popular, comunicação comunitária e etc). Localiza e caracteriza o movimento de mídia independente que emergiu após 2013 e se concretizou a partir das possibilidades (de produção e distribuição) digitais e de novos modelos de negócio, com destaque para o financiamento. Esta proposta focaliza a discussão em torno da diversidade de fontes de financiamento encontradas em veículos digitais independentes e tem como objetivo secundário despertar estudantes e profissionais em início de carreira para as possibilidades de viabilizar projetos autorais e empreendimentos de jornalismo. Objetiva, também, apresentar atores desse ecossistema, de modo a expandir as referências dos participantes. Importante destacar que esse curso tem como ponto de partida uma pesquisa acadêmica que resultou na produção de um livro-reportagem na graduação (2018) e na dissertação “As tensões sobre autonomia e sustentabilidade na mídia independente” (2021). Realizada virtualmente, essa oficina não demanda outros recursos além do ambiente de mediação digital. Visando incentivar a troca e interação entre o grupo, sugerimos a oferta de até 25 vagas e uma duração aproximada de 3 horas.
Proponente: Jaqueline Suarrez Bastos. É Jornalista e comunicadora popular. Formada em Jornalismo pela Universidade Rural do Rio (UFRRJ), tem mestrado em Mídia e Cotidiano pela UFF. Trabalha com escrita de projetos educacionais na Fundação Roberto Marinho e também colabora com veículos de mídia alternativa. Atualmente, está fazendo pós-graduação em Divulgação Científica no Instituto Federal do Rio (IFRJ).
Oficina 7 - O livro-reportagem no Jornalismo Literário
Resumo: O minicurso busca discorrer sobre a história do Jornalismo Literário. A interface entre jornalismo e literatura. Algumas técnicas de construção da narrativa do livro-reportagem. Portanto, utilizaremos como suporte teórico: “Páginas Ampliadas: o livro-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura”, Lima (2009), “Jornalismo Literário – teoria e análise” Borges (2013) e “Jornalismo Literário – tradição e inovação”, Martinez (2016). E, por fim fragmentos do documentário e do livro-reportagem “Holocausto Brasileiro” de Daniela Arbex. Carga Horária: 8 Horas Metodologia (Sala de Aula Invertida) - No ato da inscrição no minicurso será solicitado um esboço da pauta e/ou projeto de livro-reportagem - Passos: 1º – Encontre um tema atrativo, durável e extenso o bastante para justificar a publicação; 2º – Crie uma pauta e elabore um projeto de como tratar o assunto; 3º – Inicie uma perspectiva para o processo de apuração; 4º – Qual o tom e a voz da narrativa? Objetivos: - Repassar técnicas de como fazer um livro-reportagem; - Estimular novas produções independentes de grandes reportagens; - Contribuir para a ampliação de conhecimentos e a percepção crítica de futuros jornalistas; - Propiciar que a sociedade tenha cada vez mais acesso ao livro-reportagem.
Proponente: Amanda Costa e Silva. Profissional da área da Comunicação há 20 anos. Mestranda em Comunicação no PPGCOM-UFG e especialista em Jornalismo Literário pela ABJL. Possui experiências em redação, rádio, fotojornalismo, assessoria de imprensa, roteiros e produção audiovisual. No telejornalismo atuou com produção, reportagem e apresentação em emissoras afiliadas da Globo e Canal Futura. Foi professora acadêmica na UNIALFA.
Oficina 8 - Produção de Podcasts para a Preservação de Memória: utilização de acervos e arquivos históricos
Resumo: A proposta da oficina é discutir a necessidade de divulgar os acervos e pesquisas históricas que utilizam material de coleta. Para tal, faz-se necessário apenas a transmissão por videochamada e o compartilhamento da apresentação e de podcasts. A sustentação teórica se dá com base na metodologia de História Oral que orienta a coleta de depoimentos através de entrevistas. Podem participar quantas pessoas a plataforma permitir, sem restrições. Os recursos necessários para a realização das atividades são os mesmos para a participação no evento remoto: computador ou celular, internet, fone de ouvido. Também é necessário um apoio de aluno-monitor para compartilhar os materiais. Em 4 horas de oficina, primeiro serão apresentados a metodologia e o embasamento teórico da pesquisa de minha autoria, com foco na preservação de áudios, que deu origem a um podcast sobre o tema abordado. Em seguida, faremos a audição de podcasts de referência, na aŕea de pesquisa e memória, para conhecer sua estrutura. Na sequência, será produzida uma atividade, prática, orientada, de planejamento deste tipo de produção para que os alunos possam começar o projeto deles com informações que permitam participar de editais que financiam este tipo de proposta.
Proponente: Carla Baldutti Rodrigues. É Técnica em Audiovisual na Anhanguera, jornalista desde 2019, produziu o 1º podcast da UFJF em 2016. Foi monitora de Radiojornalismo de 2017 a 2019. Desde 2020, produz o podcast do PPGCOM no mestrado. Em 2021, foi premiada no 1° Prêmio UnBCast de Podcasts Universitários (UnB) e fundou a Rede UFJF de Podcasts. Ministrou o projeto de extensão “Produção de Podcasts na Extensão Universitária", em 2023.