A cidade, localizada no extremo Norte, irá sediar o 20º Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte.
Caíque Rodrigues/UFRR
Boa Vista é a única capital do Brasil localizada acima da Linha do Equador, mas este não é o único diferencial da maior cidade de Roraima. Culturalmente, Boa Vista é rica em influencias dos países vizinhos – Guiana e Venezuela, que fazem fronteira com o estado --, dos povos indígenas naturais do estado e, claro, da região Norte do Brasil.
Neste ano, o 20º Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte, o Intercom, acontece na capital roraimense nos dias 14, 15 e 16 de junho e, por isso, separamos programações tradicionais que quem visita Boa Vista, não pode deixar de conhecer.
Marupiara Cultural

Foto: Caíque Rodrigues.
Boa Vista é repleta de bares e casas de eventos, mas a programação noturna essencial para quem deseja conhecer a cultura roraimense está no Marupiara Cultural.
Localizado no bairro Caçari, zona Leste de Boa Vista, o espaço cultural – que funciona como bar e como casa de shows – conta com apresentações de artistas e bandas musicais influentes na cena cultural de Roraima. Entre os nomes que já passaram por lá estão o Trio Roraimeira (Zeca Preto, Eliakin Rufino e Neuber Uchoa) a banda de “reggae roraimense” Jam Rock e até nomes de outros estados do norte, como a Alaíde Negão, do Amazonas.
Além de atrações musicais, o espaço conta com uma decoração totalmente influenciada por artistas plásticos do extremo norte. As atrações acontecem todas as sextas-feiras, a partir das 20h.
Orla Taumanã e Parque do Rio Branco

Foto: Divulgação/Prefeitura de Boa Vista.
Quem vê o horizonte de Boa Vista pode até se chocar com a ausência de prédios, mas com certeza verá um grande monumento se destacando entre a paisagem plana. É o mirante Edileuza Loz, famoso ponto turístico localizado no complexo do Parque do Rio Branco e da Orla Taumanã, no Centro da cidade.
Além dos passeios que podem ser feitos para apreciar a paisagem do rio Branco, que corta a cidade, o parque também conta com bares, restaurantes, programação infantil e é um espaço propício para pique-niques e eventos diurnos.
O que se destaca é o mirante. São 120 metros que separam o chão do topo do monumento. De cima é possível não só ter uma visão privilegiada da capital roraimense como também da famosa Ponte dos Macuxis, que separa Boa Vista do município vizinho, o Cantá.
A entrada no mirante e no parque é gratuita e o agendamento para subir no monumento pode ser feito pelo site da Prefeitura de Boa Vista: www.boavista.rr.gov.br/turismo/mirante-edileuza-loz
Praias de Água Doce

Foto: Caíque Rodrigues.
Roraima não é um estado litorâneo, mas isso não impede os moradores de curtirem uma praia – dentro do perímetro urbano de Boa Vista. Por ser cortada pelo Rio Branco, a cidade conta com a formação de praias, que são intensamente frequentadas pelos moradores – que chamam os locais de “banhos”.
No Caçari, zona Leste, e área nobre da cidade, há três banhos conhecidos como Banho do Caçari, Praia do Curupira e Praia do Gnomo. Esse locais são intensos pelo movimento e pelo comercio de ambulantes, de bares e restaurantes.
No Centro da cidade, às margens do Rio Branco há um bar chamado Babazinho. Além de ser um restaurante e um espaço para encontro entre amigos, ele também conta com canoeiros que fazem a travessia do famoso rio para que os banhistas cheguem até a Praia Grande.
A Praia Grande é localizada no município do Cantá e só pode ser acessada por barcos e canoas.